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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Foto de Obama com premiê dinamarquesa constrange Michelle

Durante a cerimônia oficial de despedida do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, o
presidente dos EUA protagonizou uma cena que ganhou repercussão mundial. Sentado ao
lado da primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Shmidt, ele posou para um
autorretrato tirado pela colega ao lado do também premiê David Cameron e causou a ira da
mulher.
Após o 'selfie' --que vem se tornando uma febre entre celebridades e anônimos--, Obama e
a ministra mostraram total entrosamento, conversando animadamente durante o funeral. E
Michelle não escondeu sua insatisfação.
Logo depois, ainda com cara de poucos amigos, Michelle trocou de lugar com o marido,
acabando com o clima de descontração entre ele e Helle, que parece surpresa em uma das
imagens.
Outro ponto da cena foi a revolta que o selfie causou pelo mundo. Em um funeral que
contava com a presença de mais de 90 líderes mundiais, no entanto, o selfie acabou
gerando críticas nas redes sociais.
Quem capturou a imagem foi o fotógrafo da AFP Roberto Schmidt e assim que a imagem
caiu na web, internautas de todo o mundo opinaram sobre a falta de consciência em um
momento tão solene: "Como líderes mundiais podem se comportar como adolescentes num
momento como este?", foi uma das críticas feitas ao caso.

Chefe de gabinete de Mantega é exonerado

O Diário Oficial da União publicou nesta quarta-feira, 11, a exoneração de Marcelo
Estrela Fiche do cargo de chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Na
mesma portaria, o ministro nomeou o jornalista Guilherme Barros para o cargo de
assessor especial de Mantega, lotado no Ministério da Fazenda. Até então, Barros era
terceirizado.
A saída de Fiche já tinha sido anunciada, mas aguardava-se o retorno dele das férias,
entre 27 de novembro e 9 de dezembro, para a conclusão dos procedimentos. Ontem, a
Agência Brasil informou que depois de denúncias de favorecimento envolvendo Fiche e a
Partnersnet, a empresa deveria deixar de prestar assessoria de imprensa ao Ministério
da Fazenda porque o contrato não deve ser renovado.
Caso seja confirmada a saída da empresa, o ministério deverá nomear alguns dos
contratados pela Partnersnet para cargos DAS (Direção de Assessoramento Superior).
Como a assessoria estava sendo prestada pela empresa, os funcionários de carreira foram
deslocados para outros órgãos.
O caso fez dois assessores do ministro da Fazenda, suspeitos de receber benefícios,
pedirem exoneração - o próprio Marcelo Fiche, que era chefe de gabinete de Mantega, e
Humberto Alencar, adjunto de Fiche. Os dois são suspeitos de ter recebido R$ 60 mil em
dinheiro vivo da empresa Partnersnet, contratada para prestar assessoria de imprensa ao
ministério.
Segundo Fiche, em nota divulgada pelo ministério, o afastamento contribuirá para a
tranquilidade e a rapidez das investigações. Ele ressaltou que a licitação para a escolha
da empresa ocorreu dentro da legalidade e gerou economia aos cofres públicos por causa
do método do pregão eletrônico, que oferece menor preço, em vez dos critérios que
misturam técnica e preço.
O caso veio à tona depois de a revista Época ter publicado que Fiche e Alencar teriam
recebido R$ 60 mil em envelopes encaminhados pela Partnersnet. Na véspera da
publicação da reportagem, Mantega enviou ofício ao ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, pedindo a investigação, pela Polícia Federal, do contrato.
De acordo com a revista, uma ex-funcionária da Partnersnet denunciou o
superfaturamento do contrato entre a empresa de assessoria de imprensa e o ministério.
Responsável pela fiscalização do contrato, Alencar, segundo a publicação, assinava
prestações de contas com funcionários fantasmas e excesso de horas trabalhadas para
justificar o valor a mais pago pelo ministério. Segundo a ex-funcionária, Alencar e Fiche
recebiam parte da diferença.
O advogado da empresa Partnersnet, Antonio Carlos de Almeida Castro, Kakay, diz que
não existe nenhuma irregularidade na gestão dos trabalhos de assessoria de imprensa no
Ministério da Fazenda. Como prova de correção, ele sugeriu que a Polícia Federal solicite
à Justiça a quebra do sigilo bancário da secretária da empresa, que teria recebido em sua
conta-corrente o valor de R$ 60 mil para repassar aos assessores do ministério.