Mostrando postagens com marcador politica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador politica. Mostrar todas as postagens

sábado, 2 de março de 2013

Chávez foi submetido a quimioterapia e está "animado", diz vice

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi
submetido a uma quimioterapia como parte
dos "tratamentos complementares"
necessários após ser operado pela quarta vez
de um câncer, em dezembro.
A informação foi dada pelo vice-presidente,
Nicolás Maduro, nesta sexta-feira (1º), em
uma missa pela saúde de Chávez, durante a
inauguração da capela do Hospital Militar de
Caracas, onde o líder venezuelano está
internado.
Na ocasião, Maduro disse ainda, a jornalistas,
que Chávez está "muito animado", e criticou
os rumores difundidos nas redes sociais sobre
o estado clínico de Chávez, culpando
opositores que tem acusado o governo de
mentir sobre o assunto. Nesta sexta-feira (1º),
o governo passou o dia negando rumores
sobre a saúde de Chávez.
"Ele tem muita força interior e se encontra
muito animado", resumiu Maduro.
Segundo Maduro, no final de janeiro, Chávez
passou a receber tratamentos
complementares, "que são quimioterapias
aplicadas a pacientes com câncer após a
operação".
Ainda de acordo com Maduro, Chávez iniciou
um ciclo de quimioterapia após sua última
operação, acrescentando que foi um desejo
do mandatário ser trazido de Cuba até
Caracas, para receber o que ele chamou de
"tratamentos complementares mais intensos",
sem dar mais detalhes.
O mandatário venezuelano chegou a Caracas
no último dia 18 de fevereiro e foi internado
no Hospital Militar de Caracas, após passar 70
dias em Havana, onde foi operado de um
câncer no dia 11 de dezembro.
Missa reúne familiares, apoiadores e
membros do governo
A missa pela saúde do presidente venezuelano
contou com a presença de familiares e
apoiadores de Chávez, além de dezenas de
ministros e membros do governo.

Após a missa, Maduro disse ainda que Chávez
enfrentou as operações anteriores com "a
segurança de que sairia", mas, nessa última,
em dezembro, sabia que "havia uma
possibilidade de que não saísse com vida.
Chávez, 58, e no poder desde 1999, foi
diagnosticado com câncer em meados de
2011 e desde então foi operado quatro vezes
e recebeu várias sessões de quimioterapia e
tratamentos de radioterapia, em Cuba e na
Venezuela.
O presidente, que não aparece em público
desde dezembro, teve uma recuperação
complicada após sua última operação e ainda
sofre de insuficiência respiratória, o que
tornou necessária a realização de uma
traqueostomia.
Durante o tratamento, o governo lançou
apenas quatro fotos do presidente, que foi
mostrado sorridente ao lado de duas de suas
filhas em sua cama de hospital em Havana.
(Com AFP)

sexta-feira, 1 de março de 2013

Chávez está 'lutando pela vida', diz vice-presidente

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás
Maduro, disse que o presidente Hugo Chávez
está "lutando por sua vida".
"Ele está lutando pela vida e estamos com
ele", afirmou o vice-presidente em um
pronunciamento na televisão.
Maduro ainda disse que o presidente "não
cuidou da saúde, pois deu o corpo e a alma"
para o povo.

"Nosso comandante está doente pois ele deu a
vida por aqueles que não têm nada", disse
Maduro.
Chávez não foi mais visto em público desde
que passou por uma nova cirurgia para
tratamento de um câncer em Cuba, no mês de
dezembro. Ele voltou para a Venezuela no dia
18 de fevereiro e estaria enfrentando uma
grave infecção respiratória.

Anteriormente, o governo venezuelano
afirmou que Chávez está governando o país
do hospital.
Chávez, que ocupa a Presidência há 14 anos,
estaria sofrendo de câncer na região pélvica,
mas não foram divulgados mais detalhes sobre
a doença.
O vice-presidente, que foi indicado por
Chávez como seu o sucessor preferido para o
cargo, afirmou que o tratamento do líder
venezuelano está em uma "fase complexa e
difícil".
Boatos
O governo venezuelano tinha informado que
Chávez está respirando com a ajuda de um
tubo na traqueia, e que estaria redigindo
ordens e se reunindo com ministros de
governo no quarto de um hospital militar de
Caracas, onde está internado.
Chávez anunciou no Twitter seu retorno à
Venezuela depois do tratamento para o câncer
em Cuba. Uma semana antes foram divulgadas
imagens de Chávez sorrindo na cama de
hospital em Cuba, durante uma visita de suas
filhas.
No entanto, ele ainda não fez nenhum
pronunciamento ou aparição pública.
Autoridades do governo já haviam falado
sobre a "grande batalha" de Chávez pela vida
e os últimos comentários de Nicolas Maduro
foram feitos em meio à intensificação de
boatos sobre a saúde do presidente
venezuelano.
Se referindo aos boatos, Maduro afirmou que
"mentiras e grosserias no Twitter e Facebook"
são o trabalho de uma "minoria pequena e
venenosa".
Chávez anunciou em junho de 2011 que
estava com câncer e já passou por quatro
cirurgias desde então, além de quimioterapia
e radioterapia.
Ele foi reeleito para mais seis anos de
Presidência em outubro de 2012, mas a
Suprema Corte venezuelana determinou que a
cerimônia de posse poderia ser transferida
para outra data, por causa da doença de
Chávez.

Maluf é autorizado pelo STF a ir para os EUA, mas desiste

Apesar de estar na lista de procurados pela
Interpol (polícia internacional com 190
países-membros), o deputado federal Paulo
Maluf (PP-SP) conseguiu autorização do STF
(Supremo Tribunal Federal) para viajar ao
exterior.
O pedido foi feito na semana passada,
acompanhado de autorização da Câmara dos
Deputados, e aceito pelo ministro Ricardo
Lewandowski.
Anteontem à noite, porém, a defesa do
deputado federal informou ao STF que ele
havia desistido da viagem.
O objetivo da ida de Maluf ao exterior seria
representar a Câmara em um evento da ONU
(Organização das Nações Unidas) neste mês.
Paulo Maluf
Desde 2010, quando ocorreu a inclusão do
nome dele no alerta vermelho da Interpol, a
defesa de Maluf defende a tese de que a
condição de congressista confere imunidade
ao deputado --e que, por isso, ele não poderia
ser detido fora do país.
Maluf pediu autorização de viagem para Nova
York, nos EUA, cidade onde está a Promotoria
que pediu a inclusão dele no alerta vermelho
da polícia internacional.
Ex-prefeito de São Paulo, Maluf foi acusado
de ter enviado ilegalmente para contas nos
EUA recursos que teriam sido desviados de
obras públicas no Brasil --como a construção
da av. Jornalista Roberto Marinho (zona sul).
O pedido de permissão para viajar foi
entregue pela defesa do deputado nos autos
da ação penal do STF na qual ele e sua mulher
são réus --sob a suspeita da prática de crimes
financeiros, também ligados às obras da
avenida da zona sul paulistana.
O ministro Lewandowski é relator do caso --e
por isso recebeu a solicitação de Maluf.
O pedido de autorização do STF não poderia
ser um instrumento jurídico para barrar uma
eventual ação da Interpol no exterior, mas
funciona como uma prestação de contas à
Justiça brasileira sobre sua ausência.
A defesa e a assessoria de Maluf foram
procuradas pela Folha , mas informaram que
não iriam se pronunciar.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Lula visita obras do Maracanã, exalta operários e rebate críticos

Ao lado do governador do Rio, Sérgio Cabral,
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
visitou as obras do estádio do Maracanã na
manhã desta quinta-feira. Lula e Cabral
chegaram ao Maracanã por volta das 7h15 e
o ex-presidente fez questão de cumprimentar
os operários que trabalham na reconstrução
do palco da final da Copa das Confederações
e da Copa do Mundo.

Definição da taxa Ptax mantém dólar em queda ante o real

Quer mais visitas ao seu blog?
Adicione sua url no site Webbz

A definição da taxa Ptax de fim de
mês norteia os negócios com câmbio na
manhã desta quinta-feira, visando a
liquidação dos vencimentos cambiais em 1º de
março. Os investidores devem aproveitar o
debate sobre a política monetária brasileira
para pressionar o dólar ainda mais para baixo
ante o real, ao mesmo tempo que a moeda
norte-americana perde terreno no exterior em
meio a declarações do presidente do Federal
Reserve, Ben Bernanke, de manter os
estímulos econômicos. Mas, a expectativa
pelos dados econômicos nos Estados Unidos e
por um acordo que evite os cortes de gastos
orçamentários do governo Obama pode trazer
volatilidade aos mercados financeiros ao
longo do dia.
Por volta das 9h25, na BM&F Bovespa, o
contrato futuro do dólar para março caía
0,20%, cotado a R$ 1,9695. No mercado de
balcão, o dólar à vista era cotado na mínima
do dia, em baixa de 0,20%, valendo R$ 1,969,
mesmo depois de já ter caído 0,55% na sessão
de ontem, valendo R$ 1,973.
Profissionais das mesas de câmbio afirmam
que o que dita o comportamento dos negócios
domésticos até o início da tarde é a formação
da taxa Ptax ao final de fevereiro, com os
bancos e investidores estrangeiros tentando
trazer o dólar ainda mais para baixo, em
razão da posição vendida (aposta na queda)
em derivativos cambiais no mercado futuro.
Soma-se à essa expectativa o discurso afinado
da presidente Dilma Rousseff e de integrantes
da equipe econômica e do Banco Central com
relação ao compromisso de controlar a
inflação e estimular o crescimento
econômico. Essa percepção, afirmam os
profissionais, abriria espaço para um real um
pouco mais valorizado.
Porém, um operador de uma corretora
paulista lembra que o dólar está no meio do
caminho, entre a faixa de R$ 1,95 a R$ 2,00,
o que poderia instigar eventuais intervenções
do Banco Central no mercado cambial, caso a
cotação se aproxima do piso ou do teto.
Portanto, afirma ele, o "dólar não deve ir
nem muito para cima, nem muito para baixo".
Outro operador, de uma tesouraria de banco,
lembra que os mercados no exterior estão
menos avessos ao risco, com os recentes
compromissos dos presidentes dos bancos
centrais dos Estados Unidos (Fed) e Europeu
(BCE), Bernanke e Mario Draghi, de manter os
estímulos econômicos e uma política
monetária frouxa. No horário acima, o euro
caía a US$ 1,3112, de US$ 1,3139 no fim da
tarde de ontem. Já o dólar era cotado a 92,20
ienes, de 92,17 ienes na véspera.
Na agenda econômica do dia, a segunda
leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos
EUA no quarto trimestre de 2012 é o
destaque. O dado sai às 10h30, quando
também serão conhecidos os pedidos
semanais de auxílio-desemprego feitos no
país. Às 11h45, o ISM de Chicago informa o
índice de atividade industrial em fevereiro e,
às 13 horas, é a vez da unidade de Kansas City
do Federal Reserve informar o índice regional
de atividade, também referente a este mês.
Ainda no mesmo horário, o índice futuro do
S&P 500 subia 0,16%, com os investidores
alimentando esperança de um acordo de
última hora para entrar que entre em vigor o
corte automático de gastos, como o visto
quando o problema era o abismo fiscal.

Dilma faz primeira manifestação a respeito do Papa

Conheça o agregador de links Webbz.tk e receba mais visitas ao seu site

No dia da renúncia oficial do Papa
Bento XVI, a presidente Dilma Rousseff faz a
sua primeira manifestação sobre o fato. Em
nota divulgada pelo Blog do Planalto, às 6h15
de Brasília (9h15 em Roma), a presidente
Dilma manifestou seu "respeito pela decisão
de Vossa Santidade de renunciar à Cátedra de
S. Pedro". Citou, ainda, gestos em relação ao
Brasil que, na sua avaliação, significariam
"apreço" distinguido ao País nestes últimos
anos: "A escolha de Aparecida do Norte para
sediar a V CELAM, que ensejou a sua visita ao
País; a canonização do primeiro Santo
brasileiro, Dom Antonio Galvão de França;
assim como a histórica decisão de realizar a
Jornada Mundial da Juventude na cidade do
Rio de Janeiro".
As afirmações têm por objetivo dar uma
demonstração de que não há mal-estar entre a
Igreja e o governo. Entre integrantes da Igreja
no Brasil, o consenso era de que Dilma
guardou mágoas da campanha de 2010,
quando Bento XVI enviou mensagem com uma
posição da Igreja contra o aborto aos bispos
do Maranhão, que o visitaram na ocasião.
Quando ele anunciou que renunciaria, a
presidente se silenciou, gerando críticas de
vários setores, inclusive na Igreja, que a
presidente tentou dissipar enviando o
ministro-chefe da Secretaria-Geral da
Presidência, Gilberto Carvalho, ao lançamento
da Campanha da Fraternidade, em 13 de
fevereiro, na sede da CNBB. Dilma encerra a
mensagem ao Papa desejando que "essa nova
fase de recolhimento o encontre com saúde e
paz".

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Câmara aprova fim de salários extras a parlamentares

A proposta aprovada é de autoria da atual
ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e foi
aprovada pelo Senado em maio do ano
passado. Na Câmara, a proposta ficou parada
por meses na Comissão de Finanças e
Tributação, o que permitiu o pagamento do
benefício no final do ano passado e na folha
de pagamento deste mês. O fim do 14º e do
15º salários representará uma economia anual
de R$ 27,41 milhões para a Câmara e de R$
4,32 milhões para o Senado nos anos do
mandato em que não houver o pagamento. O
decreto legislativo precisa ainda ser
promulgado e publicado no Diário do
Congresso para entrar em vigor.
Deputado com o maior número de mandatos
na Casa, e quem mais recebeu o benefício, o
presidente Henrique Alves empenhou-se para
acelerar a aprovação pressionando os líderes a
assinar um requerimento de urgência para o
projeto. Na visão dele, a aprovação pode
ajudar a aproximar o Congresso da sociedade.
"Essa Casa pode ter pecados, pode ter seus
equívocos no voto sim ou não, mas a omissão
é indesculpável", argumentou Alves ao
defender a votação imediata.
Com o consenso imposto, dezenas de
parlamentares fizeram questão de discursar em
plenário apoiando a medida. "O fim do 14º e
15º salários é uma reverência à sociedade que
trabalha no País", disse o líder do PPS, Rubens
Bueno (PR). "Não é com uma boa agência de
publicidade que vamos mudar a imagem dessa
Casa, é com posturas como essa", afirmou o
líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP). "Todo
mundo passou a vida toda recebendo o 14º e
15º, inclusive eu, mas chegou a hora de
acabar", disse o deputado Sílvio Costa (PTB-
PE).
O único deputado a se manifestar no
microfone contrário ao fim do benefício foi
Newton Cardoso (PMDB-MG). "Estão votando
com medo da imprensa. É uma deslealdade
com os deputados que precisam. Não falo por
mim, abri mão. Pago caro para trabalhar
aqui".

Dilma desafia FHC e volta a trocar farpas com tucanos

A presidente Dilma Rousseff usou o seu
discurso de comemoração dos dez anos de
criação do Conselho de Desenvolvimento
Econômico e Social, o Conselhão, para
reafirmar os fundamentos econômicos de seu
governo, de crescimento com estabilidade e
controle da inflação, assegurando que eles
estão mantidos. Dando prosseguimento à troca
de farpas com os tucanos, Dilma acusou a
oposição de provocar "instabilidade" ao
alardear a ameaça de racionamento de energia
no País, lembrando que estas vozes "se
calaram" quando o racionamento não
aconteceu.
A presidente também desafiou o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso ao dizer que foi o
governo do PT que criou o cadastro para as
famílias receberem benefícios sociais. "É
conversa que tinha cadastro. Nós levamos um
tempão para fazer", atacou Dilma.
Pouco antes, de forma contundente, a
presidente usou números de sua administração
para "lustrar" a política macroeconômica do
governo, se contrapor aos tucanos e
neutralizar o discurso do senador Aécio Neves
(PSDB-MG): "quando no Brasil, no passado, a
gente teria uma relação dívida-PIB de 35%?
Quando? Quando, no passado, na área externa,
com as nossas reservas?"
Não só a presidente Dilma, mas os ministros
palestrantes ignoraram qualquer feito dos
governos passados. A maior parte dos slides
apresentava dados a partir de 2003, quando
foi iniciado o governo Luiz Inácio Lula da
Silva. Depois de reiterar que seu governo
manteve "a inflação sob controle", "a política
de câmbio flexível" e "uma política de
robustez fiscal" Dilma destacou que era
preciso ter "vontade política" para fazer o
Bolsa Família, o Brasil sem Miséria e o Brasil
Carinhoso e, se não tiver, prosseguiu,
"ninguém faz" porque, para isso, "tem de ter
compromisso com os pobres desse País". Em
seguida, passou a se vangloriar das medidas
adotadas pelo ex-presidente Lula de criar toda
"uma engenharia, uma tecnologia social" e
"criar um cadastro, porque não existia
cadastro".
CadÚnico
Só que, a falar disse, a presidente ignorou que,
em 2001, quando houve a universalização do
Bolsa Escola, programa tucano de
transferência de renda, com condicionalidade
de frequência à escola, os pagamentos dos
benefícios eram controlados pelo Cadastro
Único para Programas Sociais, CadÚnico,
criado pelo decreto 3877, de 24 de julho de
2001, que em 2003 foi incorporado ao
programa rebatizado por Lula de Bolsa Família.
Dilma comemorou ainda a criação do Cartão
"estratégico" para eliminar intermediários na
liberação dos recursos. Em 2002, o governo
FHC lançou o "Cartão Cidadão" que unificava o
pagamento de benefícios à população pobre,
como o Bolsa Escola e o auxílio gás.
Um mês depois de ter ocupado cadeia de rádio
e televisão para anunciar a redução do preço
da energia e reagir às notícias de riscos de
apagão no País, a presidente Dilma chamou de
"irresponsáveis" estes alarmistas. "Esse País
tem segurança energética. Hoje, nós temos,
antes da entrega dos 10 mil MW que entram
esse ano, nós temos 14 mil MW de térmicas.
Nunca tivemos isso na vida", desabafou a
presidente, atacando "os irresponsáveis" que
anunciaram apagões. "O que não é admissível
para o país é que se crie instabilidade onde
não há instabilidade. Exemplo: não é
admissível que se diga que vai haver
racionamento quando não vai haver
racionamento. As mesmas vozes que disseram,
em dezembro e janeiro que ia haver
racionamento, se calam. E a consequência é
nenhuma, o que eu acho que é uma
irresponsabilidade", atacou. Para Dilma, "o
que afeta a vida das empresas, a vida das
pessoas, nós temos de ter cuidado, porque se
coloca uma expectativa negativa gratuita para
o país".

domingo, 4 de novembro de 2012

PGR quer deportar brasileira que leiloou a virgindade na Austrália


João Pedro de Saboia Bandeira de

Mello, subprocurador-geral da

República, mandou um email ao

ministro das Relações Exteriores,

Antônio Patriota, pedindo a revogação

do visto da brasileira Ingrid Migliorin

na Austrália. O Itamaraty respondeu

que isso não é da alçada do MRE. A

brasileira ficou famosa por leiloar a

sua virgindade.

O leilão faz parte de um documentário

sobre sexualidade chamado "Virgins

Wanted". Ela se entregará a um

japonês de 53 anos. O homem pagou

cerca de US$ 780 mil (R$ 1,5 milhão)

para ser o primeiro homem da vida

dela.

Segundo o email envido pelo

subprocurador, "o leilão da virgindade

de Catarina "parece que se trata de

crime de tráfico de pessoas" e pede a

"revogação do visto (por exercício de

prostituição) e a deportação [de

Catarina da Austrália] com urgência".

Em entrevista ao programa Domingo

Espetacular, da TV Record, no dia

28/10, o subprocurador afirmou que

as autoridades brasileiras podem,

inclusive, declarar a prisão do

idealizador do leilão, se ele vier com a

brasileira para o país.

O Itamaraty afirmou que não

considerou o caso como tráfico de

pessoas, uma vez que a brasileira

concordou em participar do leilão e

em deixar o país para a consumação

do ato. O passaporte de Ingrid não foi

cassado e ela não deve ser deportada

da Austrália. Você acha que o que

Ingrid fez é crime?