Luiza Possi fez uma revelação
para lá de inusitada durante participação no
programa "Agora é Tarde", exibido na última
quarta-feira (1).
Presentada com uma rolha por Danilo Gentili,
a cantora confirmou que mantém uma coleção
das peças.
"Eu sei que você coleciona rolha, então aqui
está uma", disse o apresentador.
"É verdade. E quando eu era criança,
colecionava chiclete mastigado", contou Luiza.
Durante a conversa, a artista falou ainda sobre
a participação de sua mãe, Zizi Possi, em seu
DVD.
"Ela tinha acabado de sair do hospital, depois
de oito meses internada. Não sabia se seria
possível ela participar. Foi a primeira coisa
que ela fez."
Ainda sobre a parceria, Luiza confessou que
não foi um passo fácil a ser dado.
"Ela nunca pisou em um estúdio que eu estava
gravando. Eu amo minha mãe, mas é
complicado. São duas mulheres em uma
mesma profissão", brincou.
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Luiza Possi revela que já colecionou chiclete mastigado
Brasileiro troca cursinho por pôquer e fica milionário com 4h de trabalho
Há quatro anos, o estudante Gabriel Goffi,
então com 18 anos, foi para Londres estudar
inglês com o objetivo de se aprimorar para
continuar os estudos no Brasil, tentar cursar
relações internacionais e se tornar um
diplomata.
Mas o período na capital inglesa acabou
servindo mais como reflexão para um novo
rumo que sua vida tomaria. Depois de alguns
anos nas mesas de pôquer como amador, o
jovem aproveitou o momento distante da
família para fazer uma análise de uma nova
oportunidade que o instigava e decidir o que
queria.
Ele voltou ao país disposto e confiante de que
poderia ter sucesso nas mesas e viver única e
exclusivamente do mundo das cartas, com o
pôquer. “Meu primeiro contato foi quando
tinha 17 anos. Fui apresentado por amigos de
escola, tinha reuniões semanais pra tomar
cerveja, algo de diversão. Vi que aquilo não era
só um jogo de sorte, mas que era necessário
ter habilidade. Comecei a pesquisar e ver que
poderia colocar meu lado competitivo e de
estratégia. Estudei isso”, falou.
“Em Londres, não tinha pressão dos pais e fui
estudar o jogo. Tive um ano pra solidificar o
pensamento. Quando voltei, tinha 19 anos e fui
fazer cursinho. Mas no final daquele ano decidi
virar profissional. Eu tinha a ideia de ser
diplomata, mas não era aquele sonho fixo.
Minha rotina virou do avesso. Antes, apostas de
R$ 100 pra mim era muito. Aí fui numa case de
pôquer e joguei R$ 1.000. Queria respirar
aquilo. Pensei: Pra quê vou fazer cursinho?”,
afirmou ao lembrar o período que começou a
se dar bem.
Depois de alguns meses, Gabriel convenceu os
pais de que a ideia de abortar os estudos era
válida pelo futuro que se desenhava. No
começo, foi pedido pela família que estudasse
paralelamente. Mas, depois, com o sucesso e
qualidade demonstrada, passou a se dedicar
exclusivamente ao jogo. “Meus pais são
tradicionalistas. Minha mãe era conservadora,
mas acreditava em mim. Eles falaram que tudo
bem, mas que eu tinha que fazer faculdade. Só
que depois de seis meses esse assunto [de
continuar o estudo] não existia mais.”
Gabriel então virou um fenômeno mundial do
cash game do pôquer estilo Ohama e conseguiu
ficar milionário com suas aptidões para o jogo.
É também profissional de Texas Holdem, outra
modalidade do jogo de cartas. Participa de
jogos ao vivo e online, onde consegue mais
destaque. É atualmente o único jogador do país
que encara as mesas mais caras do mundo
virtual.
"A diferença do cash é que não temos horário.
Se eu quiser terminar essa conversa e jogar
duas horas, depois dou um break... o
profissional de torneio tem que seguir rotina
desgastante...começa 12h e vai jogar pelo
menos 8, 9 horas seguidas”.
Ressalta, no entanto, que o desgaste emocional
pode ser pior se a pessoa não estiver
preparada. “No cash é difícil ver profissionais
bem sucedidos porque pouquíssimos trabalham
o controle emocional da forma correta. Esse é
o fator mais importante num profissional de
pôquer.”
Goffi foi eleito melhor jogador do mundo pelo
conceituado site americano HighstakesDB entre
os jogadores que se arriscam em médios e altos
valores (Valores inicias a partir de US$ 1.000
em apostas). Em novembro do ano passado, o
site afirmou que o brasileiro tinha até então
lucros de US$ 713 mil.
“No pôquer brasileiro, ele é um dos mestres. É
um fenômeno absoluto, menino jovem, novo e
bem preparado, pronto pra fazer o que está
fazendo. Ele foi eleito o melhor jogador por um
site respeitado. Os feitos dele falam por ele
mesmo. Já é uma das vozes ativas no esporte
do país”, falou Igor “Federal” Trafane,
presidente da CBTH (Confederação Brasileira de
Texas Hold’Em).
Goffi diz que uma das principais qualidades que
o fizeram ter sucesso é não ser alguém que
perca o controle emocional facilmente. Prefere
não dizer o quanto já acumulou em prêmios, se
limitando a dizer que são milhões. Mas
enfatiza: pôquer não é só dinheiro e sorte. É
preparo e disciplina.
“As pessoas associam muito o pôquer ao
dinheiro, mas não é assim. Pôquer é disciplina
pra estudar, requer controle emocional. Ele é
bonito, mas não é só dinheiro, te faz
amadurecer dez anos em dois porque você
precisa evoluir. O cara precisa ter disciplina,
controle emocional, frieza, e isso é o que os
brasileiros não têm e por isso não são bem
sucedidos. O brasileiro é muito emotivo.”
Ser um profissional do pôquer requer uma
preparação que não é baseada apenas na
questão psicológica e de raciocínio. Goffi
desmitifica a imagem “nerd” de um bom
jogador de cartas ao contar como funciona sua
rotina, que inclui atividades normais e que
demandam gasto de tempo corriqueiro, como
uso de redes sociais, academia e até leitura.
Contratou um estafe de pessoas para ajudá-lo a
lidar com a pressão. O treinamento e momento
podem ser menores do que muitos imaginam.
Ele só começa a pegar no batente mesmo por
volta das 16h da tarde, depois de um período
de vida “normal” que faz parte para o melhor
desenvolvimento do jogo.
“Eu acordo, faço esteira em jejum, tenho toda
uma dieta e plano de acordo. Acordo com uma
energia incrível e vontade de fazer muita coisa.
Começo o dia na esteira e lá começo a
responder e-mail, me planejar, vejo Facebook,
Instagram. Gosto muito de ler. Quando não
estou afim de redes sociais, começo a ler ao
invés de fazer isso", falou.
"Volto, tenho uma governanta que faz tudo.
Vou pra academia, volto 15h, almoço 15h30, aí
começo meu dia. Isso é para me sentir bem e
energizar meu dia. Faço ioga método DeRose,
lifeCoach, análise, mental coach, tudo isso
voltado para buscar estar entre os tops do
mundo. Planejo ainda fazer aikido, toco piano.
Apesar de ser minha fonte de renda, considero
o jogo meu hobby. Hoje em dia eu foco em
outras coisas.”
A rotina pode variar, é claro, de acordo com os
dias, semanas e desafios. Mas é comum que
seu dia no jogo dure apenas quatro horas. “Às
16h eu começo a procurar jogos que estejam
rolando e sento em uma mesa. Fico umas
quatro horas mais ou menos jogando. Meu dia
geralmente é das 16h às 20h em jogo. Fico
mais quatro horas mais ou menos jogando. E
paro para fazer alguma coisa depois.”
O presidente da CBTH exalta o estilo eclético da
revelação brasileira. “Ele tem estilo de via
peculiar, gosta de ioga, faz academia, tem
gostos refinados, eu diria. Gosta de teatro,
música clássica, bom vinho. Mas isso não tem a
ver com pôquer. Ele é um tipo refinado por
característica dele mesmo”, disse Igor Federal.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Milionário indiano empresta Ferrari ao filho de 9 anos e vai preso
Um vídeo no YouTube que mostra uma criança
de nove anos dirigindo uma Ferrari --e que,
até ontem, já fora visualizado mais de 1
milhão de vezes-- resultou na prisão do pai
do garoto, o milionário Mohammed Nisham,
no Estado de Kerala (sul da Índia).
Detido por colocar em risco a vida de uma
criança e deixar um menor dirigir, Nisham foi
liberado depois de pagar fiança de 5.000
rupias indianas, o equivalente a menos de R$
185.
No vídeo, o milionário diz que há seis meses
vinha prometendo ao filho, cujo aniversário
foi em 9 de abril, o passeio de Ferrari. "Ele é
um motorista confiante e cuidadoso,
acostumado a dirigir meus outros carros --até
meu Lamborghini e minha Bentley."
A divulgação da "voltinha de Ferrari"
provocou revolta entre os usuários do
YouTube e fora dele, sobretudo na Índia --o
que acabou levando o pai a se entregar à
polícia, numa delegacia perto da cidade
portuária de Kochi.
Ferrari
Entrevistada por uma TV indiana, a mãe do
garoto, Amal Nisham, disse não ver nada de
reprovável no filho pequeno dirigindo (na
Índia, como no Brasil, a idade mínima legal
para obter carteira de motorista é 18 anos).
"Estou orgulhosa dele. Ele dirige desde os
cinco anos. É um feito para uma criança de
tão pouca idade", disse Amal.
A Ferrari também foi apreendida pelos
policiais --mas, segundo as autoridades, o
carro será devolvido ao milionário em poucos
dias, assim que os documentos do caso
tiverem sido preenchidos.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Pista no Facebook leva polícia a identificar motorista que atropelou menina há 45 anos
Um motorista que atropelou e matou uma
garota de 4 anos na cidade de Fulton (EUA)
em 1968 foi finalmente identificado, depois
que um detetive aposentado fez um apelo no
Facebook por informações sobre o crime.
Segundo o "Huffington Post", o policial
aposentado Russ Johnson publicou no ano
passado detalhes do crime ocorrido há 45
anos em sua página no Facebook. Uma
mulher, que não teve a identidade revelada
pela polícia, viu o post e deu uma pista que
levou à identificação de Douglas Parkhurst,
62, morador de Oswego (EUA), como o
motorista que atropelou e matou Carolee
Sadie Ashby.
A mulher entrou em contato com policial
aposentado, pelo Facebook, e contou ter sido
abordada na mesma época do atropelamento
por um membro da família de Parkhurst. Esse
parente do motorista teria pedido a ela que
desse um álibi, dizendo que estava junto dele
naquela noite. A mulher se recusou a fornecer
o álibi e também nunca soube o motivo do
pedido.
Ao ler o post no Facebook, ela se lembrou do
ocorrido e relacionou o pedido ao
atropelamento de Carolee. Com essa
informação, os policiais foram interrogar
Parkhurst, que acabou admitindo ter bebido
na noite do acidente e atropelado "algo". Ele
alegou ter pensado que tinha atropelado um
animal e depois ficou sabendo da morte da
criança ao ser interrogado pela polícia em
1968.
Atropelamento
Em 1968, a garota, uma irmã e um primo
estavam voltando para a casa depois de ir a
uma loja comprar velas de aniversário quando
Carolee foi atropelada. Parkhurst foi
interrogado na época, depois de a polícia
descobrir que ele tinha se envolvido em uma
batida na mesma noite do crime.
Parkhurst confirmou que tinha batido o carro,
mas mentiu à polícia, afirmando que o
acidente tinha ocorrido na cidade vizinha de
Volney. O irmão dele também estava no
carro, mas dormindo no banco de trás.
O motorista não será indiciado pela polícia,
porque pelas leis estaduais o crime
prescreveu. O sargento de polícia Stephen
Lunn Jr. afirmou, no entanto, que a solução
do crime era importante. "Sempre foi nosso
objetivo levar à família uma solução, qualquer
que fosse."
terça-feira, 23 de abril de 2013
Luciana Vendramini desabafa sobre angústia do TOC: ‘fiquei 8 horas no banho’
Luciana Vendramini, 42, deu uma entrevista
para o jornal "Folha de S. Paulo", em que
revelou como sofreu ao adquirir um
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e o
que fez para superar a doença. No auge da
doença, ela revelou repetir manias por 24
horas.
A loira contou que a primeira manifestação da
doença aconteceu há 18 anos, enquanto ela
corria em volta da lagoa Rodrigo de Freitas, no
Rio de Janeiro. "Tinha 24 anos, estava andando
de bicicleta na lagoa e não consegui parar:
precisava dar mais e mais voltas. Pedi ajuda,
consegui parar, mas fiquei superangustiada",
revelou.
"Eu tinha o que chamam de pensamentos
intrusivos sincronizados: precisava imaginar
algo bom junto com uma ação. Enquanto
lavava as mãos, devia pensar em coisa bacana.
Daí vinha um pensamento ruim e eu tinha que
lavar a mão de novo", narrou.
O TOC fez com que a atriz não pudesse mais
sair de casa. "Cheguei a ficar 24 horas
repetindo manias. Eram quatro movimentos:
acordar, tomar banho, almoçar e dormir. Só
no banho levava umas oito horas. Era um
negócio que me engolia. Fiquei três anos
exilada: celibato, clausura, era praticamente
uma carmelita", contou.
A atriz revelou que sofreu muito para
conseguir se livrara da doença, e que ao
mesmo tempo em que não queria ficar na
companhia de outras pessoas, ela também
precisava da ajuda delas para se recuperar.
"Só convivia com meus pais, minha irmã e
quatro amigos, que me ajudaram nessa época.
Levei uns dois anos até ter o diagnóstico e
começar a me tratar e mais um ano para ficar
bem. Só é engraçado quando passa. Mas,
também, depois de tudo isso você fica uma
pessoa menos chata, para de reclamar da
vida", desabafou.
O último trabalho da atriz na televisão foi na
novela "Amor e Revolução", exibida pelo SBT
em 2011. Na trama, ela causou polêmica ao
protagonizar um beijo lésbico.
Modelo brasileira Alessandra Ambrósio depila a perna no meio da rua
Alessandra Ambrósio, 32, foi flagrada pela
agência "Grosby Group" depilando a perna no
meio da rua, em Malibu, próximo a Los
Angeles, na Califórnia. A cena inusitada
ocorreu na tarde de domingo (21).
Sentada no seu carro, a modelo pegou um
depilador elétrico de uma marca que é garota-
propaganda, esticou a perna para fora e
começou a se depilar, sem se importar com os
pedestres que passavam no local.
A modelo é uma das estrelas da grife Victoria's
Secret, que são comumente chamadas de
"Angels". Alessandra é casada com o
empresário californiano Jamie Mazur, com
quem tem dois filhos, Anja, de quatro anos, e
Noah, de 11 meses.
Colonização 'privada' de Marte tem 10 mil interessados, diz empresa
A organização holandesa sem fins lucrativos
Mars One abriu as inscrições para que
voluntários apresentem suas candidaturas
para uma viagem só de ida ao planeta
vermelho em 2022, onde participarão de um
reality show.
Todo mundo pode se candidatar, mas com as
condições de ser maior de 18 anos e falar
bem inglês, anunciou a empresa durante
entrevista coletiva em Nova York, nos Estados
Unidos, nesta segunda-feira (22).
No total, o projeto Mars One busca 24
voluntários - ou seis grupos de quatro de
diferentes nacionalidades - que farão a viagem
de ida com dois anos de intervalo, sendo a
primeira partida prevista a partir de 2022.
A organização aposta na cobertura midiática
do projeto para angariar recursos e financiar
boa parte da missão.
As principais qualidades esperadas dos
candidatos são "capacidade de adaptação,
tenacidade, criatividade e compreensão dos
outros", enumerou Norbert Kraft, diretor
médico da iniciativa.
Os quatro primeiros voluntários deverão
chegar em Marte em 2023, após uma viagem
de sete meses. Sua chegada e seus primeiros
passos para tentar montar uma colônia no
planeta vermelho dará lugar à exibição de um
reality show, explicou o holandês Bas
Lansdorp, cofundador da empresa.
"O objetivo da Mars One é levar os seres
humanos a Marte. Precisamos do interesse do
mundo para fazer isto acontecer", explicou
Lansdorp. "Diferentemente da cobertura
televisiva dos Jogos Olímpicos, a Mars
One pretende manter o interesse da mídia
mundial de forma duradoura após a seleção
dos astronautas, o treinamento, o lançamento
e a chegada a Marte."
A empresa já recebeu "10 mil e-mails de
pessoas de mais de cem países diferentes
interessadas nesta missão", acrescentou.
A primeira rodada de candidaturas on-line se
estenderá até 31 de agosto. Especialistas da
Mars One elegerão os aspirantes a
astronautas que continuarão na disputa.
Em seguida, cada país escolherá um candidato
e finalmente restarão entre 24 e 40 pessoas
que serão treinadas para a missão.
Sem o retorno, os custos da viagem diminuem
consideravelmente e a primeira missão, com
quatro astronautas, é estimada em seis
bilhões de dólares, explicaram os
encarregados da Mars One.
"Parece um montão de dinheiro. E na verdade
é um montão de dinheiro. Mas imagina o que
vai acontecer quando as primeiras pessoas
pousarem na superfície de Marte. Todo
mundo vai querer ver", entusiasmou-se
Landsdorp.
Viagem sob suspeita
Este projeto tem provocado muito ceticismo,
mas recebeu o apoio do cientista holandês
Gerard't Hooft, ganhador do Nobel de Física
em 1999, presente na coletiva.
"Ainda sou cético, devido aos contratempos e
complicações, mas isto é tecnicamente
possível", disse Hooft aos jornalistas.
Até agora só foram realizadas duas missões
não-tripuladas, com robôs enviados a Marte,
ambas gerenciadas com sucesso pela Nasa
(Agência Espacial Norte-Americana). A última
está em andamento, avaliada em US$ 2,5
bilhões: o protagonista é o veículo-robô
Curiosity, que pousou no planeta vermelho em
agosto de 2012.
O projeto da Mars One traz vários desafios.
Além da impossibilidade de os astronautas
voltarem à Terra, eles terão que viver em
pequenos habitats, encontrar água, produzir o
próprio oxigênio e cultivar seus alimentos em
um ambiente hostil.
Marte é um grande deserto com sua
atmosfera constituída, sobretudo, de dióxido
de carbono e onde a temperatura média é de
63 graus Celsius negativos.
Os astronautas também deverão suportar
radiações cósmicas perigosas durante a
viagem. Por fim, ainda não há um foguete e
uma cápsula para transportar os voluntários.
Mas para os membros da Mars One, o maior
risco é o financiamento, afirmou Lansdorp, o
que não impede que a organização sonhe alto.
"O objetivo de longo prazo é ter uma colônia
permanente, não só mandar gente para lá",
afirmou Norbert Kraft, diretor médico do
programa.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Descobrimento do Brasil: Cabral não foi o primeiro a chegar ao país
Em dezembro de 1498, uma frota de oito
navios, sob o comando de Duarte Pacheco
Pereira, atingiu o litoral brasileiro e chegou a
explorá-lo, à altura dos atuais Estados do Pará
e do Maranhão. Essa primeira chegada dos
portugueses ao continente sul-americano foi
mantida em rigoroso segredo. Estadistas
hábeis, os dois últimos reis de Portugal entre
os séculos 15 e 16 - D. João II e D. Manuel I -
procuravam impedir que os espanhóis
tivessem conhecimento de seus projetos.
Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a
Lisboa, em agosto de 1499, D. Manuel I, em
parceria com investidores particulares,
organizava uma nova expedição para Calicute.
Decidido a impressionar o monarca local, ou
a convencê-lo pelas armas, o rei enviava
agora uma expedição ostensivamente rica e
poderosa, composta de 13 navios com uma
tripulação estimada entre 1.200 e 1.500
homens.
Seu comando foi confiado a um fidalgo de 33
anos, chamado Pedro Álvares Cabral. A bordo,
estavam presentes alguns dos mais
experientes navegadores portugueses, como
Bartolomeu Dias, o mesmo que dobrou o
cabo da Boa Esperança, atingindo pela
primeira vez o oceano Índico.
A partida da armada de Cabral foi programada
para 8 de março de 1500, embora tenha sido
adiada para o dia seguinte, devido ao mau
tempo. Uma cerimônia espetacular foi
organizada na ocasião pelo rei de Portugal.
Toda a população de Lisboa - cerca de 60 mil
pessoas - foi convocada para assistir a ela, o
que era uma forma de oficializar o
pioneirismo português no caminho da Índia,
assegurando para o reino luso os direitos do
comércio com o Oriente.
Cabral chega ao Brasil
Rumo ao Ocidente, a frota chegou às ilhas
Canárias cinco dias depois da partida e
dirigiu-se para o arquipélago de Cabo Verde,
onde uma nau desapareceu no mar. Após
tentar em vão encontrá-la, o comandante
decidiu seguir a viagem. Cruzou a linha do
Equador a 9 de abril, seguindo uma rota para
o sudoeste que avançava nessa direção,
comparativamente ao caminho seguido por
Vasco da Gama.
No entardecer do dia 22 de abril, ancorou em
frente a um monte, batizado de Pascoal, no
magnífico cenário do litoral Sul do atual
estado de Bahia. Antes de continuar a viagem
para a Índia, os navegantes permaneceriam ali
até o dia 2 de maio, tomando posse da terra,
"em nome de d. Manuel I e de Jesus Cristo".
Assim, a chegada de Cabral ao Brasil é dois
anos posterior à de Duarte Pacheco. Além
disso, o atual território brasileiro já era
habitado desde tempos pré-históricos. Cinco
milhões de índios espalhavam-se
particularmente ao longo do litoral, em 1500.
Por isso é preciso relativizar a idéia de que
ocorreu um descobrimento a 22 de abril. Na
verdade, a data marca a tomada de posse das
terras brasileiras pelo reino de Portugal, o
que significa a integração do país no contexto
da história européia e global.
Cabral chegou ao Brasil por acaso?
Durante muitos anos, um outro aspecto da
viagem de Cabral provocou polêmica: a
chegada dos portugueses ao Brasil teria
ocorrido devido ao acaso?
Atualmente, à luz dos fatos conhecidos, a
teoria da intencionalidade já conta com o aval
da ciência.
Em primeiro lugar, porque D. Manuel já
estava informado a respeito da viagem de
Duarte Pacheco e da chegada de Colombo ao
Caribe, bem como recebera informações da
viagem de Vasco da Gama, que observara
indícios de terra firme ao passar ao largo da
costa brasileira a caminho da Índia.
Além disso, vários outros elementos
concorrem para aumentar as probabilidades
da hipótese de Cabral ter outra missão a
realizar no Atlântico, antes de seguir para o
oceano Índico. Entre outros, podem ser
citados:
as instruções confidenciais transmitidas pelo
rei ao capitão-mor da armada, que jamais se
tornaram conhecidas;
a permanência da frota na terra por uma
semana, demora que não se justificaria caso o
único objetivo de Cabral fosse atingir
rapidamente Calicute; e
o grande interesse demonstrado em
conquistar a simpatia dos indígenas
brasileiros. A esquadra de Cabral deixou no
Brasil dois degredados, com o objetivo de
aprender a língua dos índios e recolher
informações sobre o seu modo de vida.
Troca de gentilezas: inicia o escambo
A chegada ao Brasil, o desembarque e a
estadia dos portugueses na terra foram
documentados por vários integrantes da
expedição, que escreveram cartas ao rei
relatando os fatos. Somente três desses
depoimentos chegaram até a atualidade. A
"Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz
de Caminha, escrivão da armada, é o mais
rico em detalhes.
De acordo com a narrativa de Caminha, a 21
de abril, os navios encontraram os primeiros
indícios de terra: um tapete flutuante de algas
marinhas, conhecidas dos marinheiros pelos
nomes de "botelhos" e "rabos-de-asno". Na
manhã seguinte, avistaram-se "fura-buchos",
ou gaivotas, e, de tarde, o monte alto a que
"o capitão deu o nome de Pascoal".
Ali os portugueses ancoraram e passaram a
noite, a uma distância de 36 quilômetros da
costa. No dia 23, veio a terra Nicolau Coelho,
um navegador experiente, que travou o
primeiro contato com um grupo de índios:
"eram pardos, todos nus, sem coisa alguma
que lhes cobrisse as suas vergonhas. Traziam
nas mãos arcos e setas".
O primeiro contato foi breve e amigável.
Apesar do barulho da arrebentação do mar e
do desconhecimento das respectivas línguas,
tupiniquins e portugueses conseguiram se
entender trocando presentes.
Conforme Caminha, "Nicolau Coelho somente
lhes pôde dar então um barrete vermelho,
uma carapuça de linho que levava na cabeça e
um sombreiro preto. E um deles lhe deu um
sombreiro de penas de ave, com uma
copazinha pequena de penas vermelhas e
pardas como de papagaios, e um outro deu-
lhe um ramal grande de continhas brancas,
miúdas, parecidas com as de aljôfar".
Índios a bordo
No segundo contato entre brancos e índios
aconteceu na noite do dia seguinte, no lugar
a que os portugueses chamaram de Porto
Seguro.
Ao explorar a região onde pretendiam
ancorar, o piloto Afonso Lopes "tomou,
então, dois daqueles homens da terra,
mancebos e de bons corpos, que estavam
numa jangada".
Os índios foram levados a bordo da nau
capitânea e apresentados a Cabral e a alguns
dos principais da armada. "Mostraram-lhes
um papagaio pardo que o Capitão traz
consigo: pegaram-no logo com a mão e
acenavam para a terra, como a dizer que ali
os havia. Mostraram-lhes um carneiro: não
fizeram caso dele; uma galinha: quase tiveram
medo dela - não lhe queriam tocar, para logo
depois tomá-la, com um grande espanto nos
olhos."
Primeira missa realizada no Brasil
Entre 24 e 25 de abril, um número maior de
portugueses foi à terra e os contatos com os
índios foram freqüentes. Na impossibilidade
de comunicação lingüística, as tentativas de
entendimento se basearam na troca de
produtos entre índios e portugueses.
No dia 26, o primeiro domingo após a
Páscoa, por ordem do capitão, o frade
franciscano Henrique Soares de Coimbra
rezou uma missa, no ilhéu da Coroa Vermelha,
assistida pela tripulação e, à distância, em
terra firme, por cerca de 200 índios, dos
quais, ao final da missa, "muitos se
levantaram e começaram a tocar corno ou
buzina, saltando e dançando por um bom
tempo".
A tarde continuou em clima de
confraternização: "Passou-se, então, além do
rio, Diogo Dias que fora tesoureiro da Casa
Real em Sacavém, o qual é homem gracioso e
de prazer; e levou consigo um gaiteiro nosso
com sua gaita. Logo meteu-se com eles a
dançar, tomando-os pelas mãos; e eles
folgavam e riam, e o acompanhavam muito
bem ao som da gaita. Depois de dançarem,
fez-lhe ali, andando no chão, muitas voltas
ligeiras e o salto mortal, de que eles se
espantavam muito e riam e folgavam."
Ao som de um tamborim
O caráter festivo dos encontros entre brancos
e índios foi a regra durante todos os dias em
terra, embora portugueses não deixassem de
manter uma postura de desconfiança.
Segundo o escrivão, "na quinta-feira,
derradeiro dia de abril, [...] enquanto ali
andavam, dançaram e bailaram sempre com
os nossos, ao som de um tamborim nosso,
como se fossem mais amigos nossos do que
nós seus".
Em outro trecho de sua carta, três parágrafos
antes, Caminha havia esclarecido que
"estavam já mais mansos e seguros entre nós
do que nós estávamos entre eles".
Em meio a essas festividades, os portugueses
cuidaram também de preparar os navios para
o prosseguimento da viagem. Em 1º de maio,
ocorreu a cerimônia de posse oficial da terra.
Uma grande cruz de madeira, com as armas
reais de D. Manuel, foi erguida na baía
Cabrália e Frei Henrique de Coimbra celebrou
sua segunda missa. Os índios a assistiram
numa atitude reverente que impressionou os
portugueses.
Por sua vez, estes os presentearam com
crucifixos de estanho. No dia seguinte, pela
manhã, a esquadra partiu, deixando em terra
dois degredados - condenados à morte que
trocavam sua pena pelo exílio em terras
desconhecidas. Para ambos, a situação era
dramática: choravam muito, precisando ser
consolados pelos índios. Só seriam resgatados
dois anos mais tarde, em novembro de 1501,
pela segunda expedição portuguesa ao Brasil.
Além deles, permaneceram na terra outros
dois portugueses, que desertaram e cujo
destino é desconhecido. Com a armada,
Cabral seguiu rumo à Índia. A nau de
mantimentos, sob o comando de Gaspar de
Lemos, separou-se da esquadra, com o
objetivo de retornar a Lisboa e comunicar ao
rei o "achamento", palavra empregada nos
textos da época. A 23 de maio, a armada
atingia o Cabo da Boa Esperança, onde foi
colhida numa tempestade que fez três
embarcações naufragarem. Numa delas,
estava Bartolomeu Dias que, assim, acabou
sepultado justamente no local que o fez
passar à história.
Terra dos Papagaios
Somente em setembro os portugueses
atingiriam Calicute. Enfrentaram a hostilidade
dos comerciantes muçulmanos que resultou
num ataque à feitoria estabelecida pelos
portugueses, em dezembro de 1500 (nele
morreu o escrivão Pero Vaz de Caminha).
Ainda assim, a viagem de Cabral - que se
encerrou em julho de 1501, com a chegada
do comandante a Lisboa - foi coroada de
êxito comercial e deu início ao comércio
regular entre Portugal e a Índia. Os lucros por
ele proporcionado fizeram com que o Brasil
não ocupasse maior atenção dos portugueses
durante quase 30 anos - período chamado de
pré-colonial.
O território que Cabral chamou de Vera Cruz,
rebatizado de Santa Cruz pelo rei, foi visitada
por portugueses, espanhóis e franceses
durante esse período. Os documentos e mapas
da época mencionam-na dessa maneira, ou
ainda como Terra dos Papagaios, como
aparece em documentos de comerciantes e
diplomatas florentinos. Data de 1512 o
primeiro manuscrito a utilizar o termo Brasil,
difundido oralmente pelo povo e que
suplantaria gradualmente os outros, batizando
definitivamente o país.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
A religião dos famosos
A cantora sertaneja Paula Fernandes revelou
que é espírita durante sua participação no
programa "Show Business", da Band, na
última quarta-feira (20). Na TV, a cantora
disse ao apresentador João Doria Jr. que:
"Tenho comigo que só a doutrina espírita ou
algo ligado a isso justifica muitas coisas que
eu sinto, meu dom. Eu acho que a gente
nunca está sozinho, eu não componho
sozinha". Após a revelação, fãs evangélicos e
Testemunhas de Jeová se revoltaram nas
redes sociais.
Em outubro de 2012, Zeca Pagodinho
contou no programa "Viver com Fé", da
GNT, que mistura as tradições católicas de
família com as da religião Umbanda. O
pagodeiro sempre assumiu sua devoção
religiosa promovendo festas de São Jorge e
também carrega tatuado no peito uma
imagem de São Cosme e Damião. "Não passo
uma segunda-feira sem ir ao terreiro", disse.
A atriz Heloisa Perissé, evangélica assumida,
falou durante entrevista ao programa
"Confissões do Apocalipse", do canal GNT,
sobre sua fé. 'Sou feliz sendo da igreja',
disse. Ela também contou que vai sempre
aos cultos e lê a Bíblia todos os dias. 'Tenho
a necessidade de fazer um exercício
espiritual', revelou. A entrevista aconteceu
em agosto de 2012.
O ator Richard Gere teve seu primeiro
contato com o budismo em 1978, em uma
viagem ao Nepal, e desde então segue suas
práticas. Ele tem costume de passar
temporadas em templos, defende os ideais
de prática da fé e já participou de
cerimônias budistas na Índia com seu amigo
pessoal Dalai Lama.
Em agosto de 2012, Marcello Novaes contou
que é adepto da religião espírita. "Conheci o
espiritismo há 15 anos, é uma religião muito
bacana e me tirou um pouco a tristeza da
morte”, revelou o ator para o site IG
A cantora Madonna é adepta da Cabala e
falou um pouco sobre a religião ao jornal
inglês "The Sunday Times", em 2004. “Ela
ensina que seu verdadeiro potencial não tem
a ver com vender discos ou ser famosa. Tem
a ver com o que você faz para tornar o
mundo melhor”, disse a cantora na época.
O ator Tom Cruise é adepto da religião
chamada cientologia e em um vídeo, datado
de 2004, falou sobre o “privilégio de ser
cientologista”: “é algo que você faz por
merecer”, afirma. "Nós somos as
autoridades da mente, nós somos as
autoridades em tirar bom proveito das
situações, nós podemos reabilitar
criminosos", declarou. Há boatos de que as
ex-esposas Penélope Cruz e Katie Holmes se
separaram do ator por causa do seu
fanatismo pela religião.
sábado, 24 de novembro de 2012
Vovô modelo que se veste de mulher vira hit na Internet O senhor Liu Xianping, de 72 anos, virou febre na Internet. O idoso atua como modelo da loja YueKou, porém vestindo roupas de mulheres.
O senhor Liu Xianping , de 72 anos,
virou febre na Internet. O idoso atua
como modelo da loja YueKou, porém
vestindo roupas de mulheres. As
imagens do catálogo da empresa são
cada vez mais compartilhadas nas
redes sociais da China, especialmente
no site Sina Weibo, que é o
equivalente ao Twitter no país. E
depois de tanto sucesso local, agora
o vovô também está ficando
conhecido em todo o mundo.
A loja foi fundada por cinco jovens
recém-formados na China – um deles
é neta do senhor Xianping. O curioso
é que tudo começou de maneira
experimental. O idoso decidiu pegar
algumas peças da coleção e vestir
para mostrar diversas opções de
combinação entre as roupas.
Surpresas com o know-how dele
sobre o mundo fashion, as pessoas
acharam a situação muito engraçada
e começaram a fotografar.
“Por que seria inaceitável para
alguém como eu vestir roupas de
mulheres? Fazer isso está ajudando
minha neta e eu não tenho nada a
perder. Estávamos muito felizes no
dia das fotografias. Estou muito
velho e a única coisa que me importa
é ser feliz”, disse Xianping em
entrevista a um jornal local traduzida
pela página "Offbeat China".
As vendas da loja aumentaram cinco
vezes, desde que as fotografias dele
se tornaram sucesso na web. Foram
realizadas diversas promoções com o
senhor como garoto-propaganda e a
repercussão foi ótima, o que chega a
ser uma surpresa pelo fato de a
sociedade chinesa ser conhecida por
sua rigidez. A confiança e
descontração de Xianping foram
bastante elogiadas e agora só resta
saber se ele vai seguir a carreira de
modelo.
sábado, 10 de novembro de 2012
“Ele” virou “ela”. Se apaixonou por “ele” que tinha nascido “ela”
Uma história de amor rara. Katie Hill,
de 18 anos, passou 15 anos da sua
vida como Luke, o filho de um coronel
fuzileiro. Três anos atrás, resolveu
fazer uma cirurgia para virar menina.
Katie foi o primeiro transgênero a se
formar no ensino médio na cidade
americana de Tulsa, no estado
americano do Oklahoma.
Na escola secundária ela conheceu
Arin, de 16 anos. Arin, na verdade,
nasceu menina e se chamava Emerald.
Emerald tinha aulas de balé,
participava de concursos de beleza,
mas no início da adolescência deu
lugar a um menino. Eles se
apaixonaram e estão namorando.
Ambos sofreram discriminação,
ficaram deprimidos com o
preconceito, mas agora estão felizes
com a nova identidade sexual. Eles se
submeteram a terapia com hormônios
e agora estão felizes. "Somos
perfeitos um para o outro porque os
dois sofremos os mesmos
problemas", diz Katie.