domingo, 18 de agosto de 2013

Sócio da CBF é suspeito de manipular sede da Copa de 2022, diz jornal



Empresa responsável pela comercialização dos

amistosos da seleção brasileira, a ISE tem seu

representante, Moheydin Kamel, ligado a um

suposto esquema de compra de votos na Fifa. A

informação é do Estado de S. Paulo. De acordo

com a publicação, o empresário teve influência

na escolha do Catar como sede da Copa do

Mundo de 2022.

A ISE teria pago US$ 14 milhões a Mohamed Bin

Hammam, em operação de lavagem de dinheiro,

para se candidatar à presidência da Fifa.

Hammam foi denunciado por compras de votos

na Fifa, sendo afastado do futebol.

Ricardo Teixeira apoiou Hammam para a

presidência da Fifa e votou para que o Catar

fosse sede da Copa.

Em um e-mail que vazou à imprensa, o

secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke escreveu

que a Copa no Catar havia sido "comprada".

A CBF assinou contrato com a ISE em 2006. A

empresa intermedeia os contratos comerciais da

confederação.

Parte do valor obtido com os amistosos da

seleção teria sido desviado, conforme apuração

do Estado de S. Paulo.

Antes de renunciar ao cargo, Teixeira ampliou o

acordo com a ISE, localizada em paraíso fiscal. A

operação financeira continua sendo executada

pela ISE na gestão Marin. O atual presidente da

CBF afirma desconhecer supostos desvios de

dinheiro referentes à venda de jogos da seleção.

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