quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tatuagem eletrônica capta sinais cerebrais e abre caminho para telepatia

Uma tatuagem pode dizer muito de uma
pessoa, principalmente sobre seus sinais
vitais, garante um pesquisador da
Universidade da Califórnia, em San Diego, nos
Estados Unidos. O professor de bioengenharia
Todd Coleman desenvolveu sensores ultrafinos
e flexíveis que podem ser colocados
temporariamente na pele para monitorar a
atividade cerebral de pacientes e, assim,
acabar com os exames nas enormes máquinas
de eletroencefalograma.
Isso porque o novo método de interação
cérebro-máquina difere-se dos outros
experimentos por usar uma técnica não-
invasiva e, mais importante, com transmissão
de dados sem fio – o que garantiu o apelido
de tatuagem eletrônica.
A intenção do pesquisador em sofisticar a
interface cerebral é impedir que ela fique
restrita a laboratórios, já que tem grande
potencial como uma poderosa ferramenta de
interação social, usada na telepatia - seja para
que as pessoas conversem umas com as outras
sem se falar, ou para operar máquinas e
sistemas à distância, usando apenas o poder
da mente.
"Nós demonstramos [com o estudo] que os
sensores podem captar sinais elétricos dos
músculos da garganta para que as pessoas se
comuniquem apenas por pensamento", explica
Coleman. "Queremos algo que também possa
ser usado em um café para [o púbico] se
divertir."
Como funciona
O dispositivo consiste de camada de poliéster
plástico que pode ser esticado, torcido e
dobrado, para acompanhar o movimento
natural da pele humana e ter boa
durabilidade. Além disso, ele é tão fino
quanto um fio de cabelo (menos de cem
mícrons de espessura, ou 0,1 milímetro), por
isso, fica imperceptível quando grudado no
corpo.
Dentro dele é implantado um circuito com
células solares, que captam os sinais elétricos
das ondas cerebrais; sensores térmicos, que
monitoram a temperatura da pele; e
detectores de luz, que analisam os níveis de
oxigênio no sangue.
Coleman afirma que já está aplicando os
resultados da pesquisa, que foi apresentada
durante a última reunião da AAAS, para
controlar o ritmo de cérebro de bebês
prematuros que sofreram lesão cerebral
durante o parto.
Além disso, as tatuagens eletrônicas podem
ser aplicadas em outras partes do corpo,
como garganta, agindo com um microfone
subvocal, ou membros, para monitorar a
atividade muscular de braços e pernas de
atletas.

http://worldbestnet.wordpress.com

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