quinta-feira, 2 de maio de 2013

Coreia do Norte condena americano que tentou "derrubar" regime a 15 anos de trabalhos forçados

As autoridades da Coreia do Norte
condenaram um cidadão americano - também
com nacionalidade sul-coreana - a 15 anos de
trabalhos forçados, informou nesta quinta-
feira (2) a agência local "KCNA".
O regime anunciou no último fim de
semana que Pae Jun-ho, identificado
também como Kenneth Bae, enfrentaria
um processo perante a Suprema Corte
depois de admitir ter cometido um delito com
o objetivo de "derrubar" o país comunista,
segundo a versão de Pyongyang.
O americano foi detido em novembro, após
entrar na cidade de Rason, no nordeste da
Coreia do Norte, junto com outros cinco
turistas, e revelarem-se provas de que ele
teria praticado um delito, de acordo com o
regime.
Os EUA, que não têm relações diplomáticas
com a Coreia do Norte, solicitaram então a
intervenção da seção consular da Embaixada
da Suécia em Pyongyang, que representa seus
interesses no país, e confirmaram o início das
ações legais contra Bae.

Cidadãos americanos detidos
A Coreia do Norte deteve nos últimos anos
vários cidadãos americanos, que em todos os
casos foram libertados após longas
negociações.
Em agosto de 2009, após uma gestão do ex-
presidente americano Bill Clinton, Pyongyang
libertou duas jornalistas americanas detidas
por entrada ilegal e condenadas a 12 anos de
trabalhos forçados.
Um ano depois, o ex-presidente Jimmy Carter
obteve a libertação de Aijalon Mahli Gomes,
um americano que fora multado em US$ 600
mil e sentenciado a oito anos de trabalhos
forçados por também entrar ilegalmente na
Coreia do Norte.
Em maio de 2011, Pyongyang libertou Eddie
Jun Young-su, americano de origem coreana,
que fora detido em novembro do ano anterior
sob a acusação de proselitismo.

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