quinta-feira, 2 de maio de 2013

Tite se irrita e diz que time não sentiu pressão, mas aposta na torcida para virar

Tite se irritou ao ser questionado se o
Corinthians teria sentido a pressão na
Bombonera na derrota de 1 a 0 para o Boca
Juniors nesta quarta-feira na partida de ida
das oitavas de final da Copa Libertadores.
Visivelmente incomodado, ele relembrou o
título mundial do ano passado para rebater a
hipótese. No jogo de volta, porém, o treinador,
assim como os jogadores que creem na
virada , acredita que o fator que pode decidir a
favor do clube brasileiro é justamente a força
da torcida no Pacaembu.
“Torcedor não faz gol, mas faz uma diferença
grande estar perto do torcedor pra criar todo
um clima de envolvimento para que a gente
possa também levar vantagem nesse aspecto”,
disse o treinador.
Nesta quarta, o Corinthians começou o jogo
trabalhando bem na defesa e segurando o
ímpeto do Boca. No segundo tempo, porém,
após a saída de Danilo, por contusão , a
equipe sentiu falta da posse de bola que o meia
garante, deu espaços ao rival, sofreu o gol e
perdeu o controle do jogo, dando espaços
incomuns ao adversário.
Jogadores experientes e regulares, como Gil,
Paulo André e Paulinho, cometeram erros
incomuns e em alguns momentos o Corinthians
parecia sentir a pressão dos cerca de 50 mil
torcedores que fizeram muito barulho na
Bombonera.
Tite discordou. “Sentiu a Bombonera, cara? Pô,
o time veio aqui sendo campeão do mundo,
cara”, disse o treinador, visivelmente
incomodado com o questionamento.
Nada que impeça o comandante alvinegro de
pensar positivo. “O jogo foi competitivo.
Tiveram poucas oportunidades dos dois lados,
com os setores de marcação sendo superiores
aos de criação. O Boca modificou, retirou
qualidade técnica, botou intensidade e
proporcionou esse jogo menos jogado”, disse
Tite, que concordou que o time podia render
mais, mas reiterou a confiança na virada.
“Claro que não queríamos perder, mas é
plenamente reversível o resultado. Quem vê o
Corinthians lá e sente o Corinthians lá sente a
mesma coisa aqui. Dentro de casa ela [torcida]
cria essa atmosfera, esse envolvimento, esse
plus a mais na relação”, completou.

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