Em interrogatório nesta quarta-feira (13),
terceiro dia de seu julgamento, Mizael Bispo
de Souza, acusado de ter matado Mércia
Nakashima em 2010, voltou a negar que
matou sua ex-namorada.
"Eu não matei ninguém. Essas versões que
estão falando, não procedem", afirmou
Mizael, que foi interrogado por sua defesa, já
que a acusação abriu mão de fazer perguntas.
O réu se mostrou nervoso, falando
rapidamente, muitas vezes dizendo coisas não
perguntadas pelos advogados.
"Estou sofrendo tanto com isso. Melhor a
morte do que ficar preso. Quem deve, tem
que pagar pelo que fez. Quem não deve, tem
que rebelar. Eu me rebelei", explicou. "O
direito de tirar a vida é de quem nos deu."
Mizael, que foi reformado pela Polícia Militar
após ter sofrido um choque de 3.000 volts
em 1999, afirmou que nunca teve coragem de
matar ninguém, nem mesmo quando era
policial.
"Fazia trabalhos internos. Não trabalhava na
rua porque tinha medo. Um dia, em Franco
da Rocha, durante uma troca de tiro, me
escondi embaixo da viatura. Não tenho
vergonha de dizer", contou.
Mizael afirmou que não anda armado e
guarda dois revólveres encaixotados em sua
residência "por recordação." O réu acusou o
pai de Mércia, Makoto Nakashima, de ser
ausente e contou que Mércia dizia que ele
"não ligava para sua vida."
Makoto passou o interrogatório na plateia,
com a testa franzida, prestando atenção nas
palavras de Mizael.
quarta-feira, 13 de março de 2013
"É melhor a morte do que ficar preso", diz Mizael que voltou a negar que matou Mércia
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