A agressão de torcedores na última sexta-feira
levou Fernando Prass a pensar em sair do
Palmeiras. Foi o que ele deu a entender ao final
do empate sem gols com o São Paulo, neste
domingo. O goleiro foi questionado se cogitara
deixar o clube após acertarem uma xícara em
seu rosto.
"Claro que passa algumas coisas na cabeça, eu
tomei três pontos na cabeça. Se eu estivesse de
frente, pegava no meu olho, não estava
jogando, tinha encerrado a minha carreira,
sendo que tem muita gente atrás de mim que
depende disso. Tenho mãe, filho, pai, irmãos,
sobrinhos que dependem de mim", desabafou.
O goleiro afirmou que esse tipo de incidente
não deve se tornar rotina. "Olha, não é normal
[tomar xícara na cabeça]. Isso parece que cai
na rotina: 'Ah, a torcida do tal time é assim'.
Isso não pode acontecer. E cabe às pessoas
responsáveis para que não aconteça. Se
acontecer, quem fizer tem de ser punido",
comentou.
Já o meia Valdivia, que era o alvo da torcida,
tentou minimizar o conflito com as
uniformizadas. "Não é jogador contra a torcida.
A torcida do Palmeiras é gigante. Eles são
milhões e precisamos deles. Nós jogadores
precisamos deles e eles podem acreditar que
vamos fazer de tudo para conquistar alguma
coisa importante", observou Valdivia.
Sobre o jogo, o chileno admitiu que o time
perde uma oportunidade de vitória já que
estava jogando com um a mais em boa parte
do segundo tempo. Ele disse ter sofrido uma
cotovelada no peito de Lúcio, no lance em que
o são-paulino foi expulso.
"A gente não fica feliz. Eu pelo menos, porque,
para mim, era um jogo especial, por tudo
aquilo que aconteceu. Eu queria ganhar, queria
uma vitória, a equipe inteira queria uma
vitória. Mas o São Paulo foi bem porque,
apesar de ter um a menos, eles seguraram,
aproveitaram alguns contra-ataques com
Osvaldo", analisou o meia.
domingo, 10 de março de 2013
Prass abala-se com agressão e dá a entender que pensou em sair do Palmeiras
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário