Ao programa "Fantástico", o advogado da
Gaviôes da Fiel, Ricardo Cabral, admitiu que
outro torcedor da agremiação, mesmo de
forma involuntária, participou do disparo do
sinalizador que matou o adolescente boliviano
Kevin Espana, 14. Ou seja, teria ajudado o
menor apresentado como supostadamente
culpado por soltar o rojão. Esse outro torcedor
é Cristiano Rocha de Miranda, o Magrão, que
deu a mochila com o instrumento para o
menor e também está no Brasil.
Essa declaração do advogado foi feita após o
programa apresentar opiniões de peritos
criminais que apontaram a existência de um
segundo torcedor que teria auxiliado o menor a
soltar o sinalizador. Até agora, o menor alegava
que agira sozinho.
Kevin Espada morreu durante jogo entre
Corinthians e Sa José, em Oruro, pela
Libertadores, ao ser atingido no olho por um
sinalizador arremessado da torcida corintiana.
Ao analisar imagens, com destaque para a
imagem de quem soltou o sinalizador, o perito
criminal Nelson Massini afirmou ter certeza de
que o menor foi o autor do dispardo do
instrumento. "O rosto dele é fácil de
identificar. Ele tem orelhas de abano", disse.
Em seguida, ele ressaltou um quadro que
mostra que supostamente o menor retira o
sinalizador da mochila dada por outro
torcedor. Segundo o perito, nenhum dos 12
torcedores presos na Bolívia é identificado
como esse segundo torcedor. Então, o
advogado da Gaviôes identificou ser Miranda
essa pessoa que repassa a mochila.
Mas, em nota ao "Fantástico", o advogado
afirma que Miranda não sabia da existência de
um sinalizador, nem conhecida o menor que
fez o disparo. Disse apenas, por meio do
advogado, que deu à mochila para ele.
domingo, 10 de março de 2013
Segundo torcedor participou de disparo de sinalizador, diz advogado ao "Fantástico"
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