segunda-feira, 25 de março de 2013

Juvenal, o contador de causos: revelações sobre Lugano, Adriano, Cuca e Teixeira

Juvenal Juvêncio é durão no comando de seus
jogadores, diretores e funcionários de clube.
Não à toa é chamado de "ditador" por alguns.
Mas ele diz não se importar. O presidente do
São Paulo tem orgulho do que chama de
"condução à mão de ferro". Nas entrevistas e
conversas informais, no entanto, o cartola
também expõe um outro lado: o de contador
de causos.
Sem revelar a idade, mas beirando os 80 anos,
o dirigente esbanja bom humor e dá detalhes
dos bastidores das suas passagens nos
diferentes cargos que ocupou no Morumbi.
Para justificar a decisão de não trazer de volta
Lugano e Josué, dois jogadores consagrados
com o uniforme são-paulino, por exemplo, o
dirigente lembra o caos que viveu para
controlar Adriano, o Imperador. Definindo o
atacante como um cara “que pensa melhor com
os pés do que com a cabeça”, Juvenal revela,
inclusive, que recentemente recebeu uma
ligação de Adriano pedindo para voltar ao São
Paulo.
O dirigente também trata de polêmicas além
dos muros do Morumbi. Ele fala sobre a torcida
para que Ricardo Teixeira morresse. Lembra
dos pedidos abusivos da Fifa para o Morumbi
atender às necessidades da Copa. A conversa
cai no tema Itaquerão, estádio do Corinthians
que receberá o jogo inaugural do Mundial,
honraria que Juvenal queria para a casa tricolor
mas que hoje, diz ele, abre mão: "Estou muito
feliz de não estar na Copa!"

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