quarta-feira, 27 de março de 2013

"Não sou apenas uma leitora de teleprompter", diz âncora do "SBT Brasil" sobre críticas à sua postura

Há quase dois anos como âncora do "SBT
Brasil", a jornalista Rachel Sheherazade, de 39
anos, divide opiniões ao comentar temas
polêmicos como religião e política. Um dos
comentários mais provocantes da paraibana –
que ganhou notoriedade ao criticar o Carnaval
de seu Estado natal – aconteceu
recentemente, quando ela defendeu a
manutenção do deputado e pastor Marco
Feliciano na presidência de Comissão de
Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Nesta segunda-feira (25), Keila Jimenez, da
coluna Outro Canal, afirmou que um grupo de
funcionários do SBT, incluindo artistas, está
indignado com alguns comentários feitos por
Rachel no "SBT Brasil". Segundo a colunista,
eles estão organizando um abaixo-assinado
batizado de "Rachel não nos representa", que
será encaminhado à direção do canal.

a apresentadora
disse desconhecer a existência do abaixo-
assinado.
"Bem, nem eu nem a direção de jornalismo
sabemos nada a respeito da existência de um
abaixo-assinado", explicou.
Rachel argumentou que jamais poderia
representar grupo algum dentro do SBT. "Não
tenho procuração para isso. Nem quero ter.
É bom lembrar que não fui contratada para
repercutir a opinião de artistas, funcionários
ou diretores do SBT. Nem para estar em
consonância com eles. Não fui admitida nem
mesmo para reverberar a opinião do dono da
emissora. Muito pelo contrário", acrescentou.
Rachel falou sobre sua postura e disse que
não é "apenas uma leitora de
teleprompter" [equipamento acoplado às
câmeras de filmar que exibe o texto a ser lido
pelo apresentador]. A jornalista afirmou que
quando foi convidada para trabalhar na
emissora de Silvio Santos, pediram-lhe,
simplesmente, que emitisse suas próprias
opiniões, falasse o que quisesse, com total
liberdade.

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