Antonio Silva, o Pezão, tem
aquele perfil de eterna zebra. Por
quase toda a sua carreira, chegou
visto com certo menosprezo para
enfrentar favoritos. E provou o
contrário na maioria das vezes.
Neste fim de semana, mais um
capítulo dessa história será
escrito, e com enredo parecido.
O paraibano encara no UFC 160
Cain Velásquez, campeão dos
pesos pesados, em uma revanche
do nocaute técnico sofrido em
2012.
Mas não foi só dentro do ringue
que ele superou obstáculos. Fora
dele, teve um tumor que lhe
causou acromegalia (ou
gigantismo) e o levou para a mesa
de cirurgia, num procedimento
complicado. Também foi pai
cedo, aos 19 anos, e se virou em
diversos empregos para se
sustentar, deixando sua estreia no
MMA apenas para os 25 anos,
tardiamente frente ao padrão
normal dos atletas.
Pezão sempre diz: "Gosto das
dificuldades, é assim que dou
mais valor. Tudo na minha vida
foi com dificuldades, e isso só me
torna uma pessoa melhor e
também um atleta melhor".
É assim que ele entrará no
octógono em Las Vegas. Se na
primeira luta com Velásquez ele
tomou uma surra e não durou um
round, agora tentará mostrar que
a raça vista contra Overeem pode
transformá-lo no terceiro
brasileiro a se tornar dono do
cinturão dos pesos pesados do
UFC, depois dos amigos Rodrigo
Minotauro e Júnior Cigano - este
último encara Mark Hunt na
penúltima luta do card do UFC
160.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Gigantismo e fama de zebra marcam jornada de Pezão rumo ao título do UFC
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