segunda-feira, 4 de março de 2013

Cardeais influentes apoiariam arcebispo de SP para papa, diz jornal italiano

O nome do arcebispo de São Paulo, cardeal
Odilo Scherer, estaria ganhando força como
candidato a se tornar o novo papa, de acordo
com reportagem publicada pelo boletim
Vatican Insider, do jornal italiano "La
Stampa".
Segundo o texto, alguns dos cardeais mais
influentes da Cúria Romana, entre eles os
italianos Angelo Sodano, decano do Colégio de
Cardeais, e Giovanni Battista Re, que presidirá
o conclave para a eleição do próximo papa.
O Vatican Insider diz que fontes bem
informadas de dentro e de fora do Vaticano
afirmam que o grupo de cardeais influentes
estaria trabalhando para possivelmente eleger
o primeiro papa latino-americano,
acompanhado por um secretário de Estado
italiano ou argentino de origem italiana.
Os cardeais começaram nesta segunda-feira
no Vaticano suas primeiras reuniões
preparatórias para o conclave, previsto para
começar por volta do dia 11 de março.
Segundo a reportagem, o nome de Odilo
Scherer, de 63 anos, tem circulado como
possível sucessor por já ter trabalhado entre
1994 e 2001 no Vaticano, na Congregação
para os Bispos, onde trabalhou ao lado do
cardeal Re.

Além disso, observa o texto, Scherer é "um
prelado latino-americano muito respeitado, de
origem alemã" e "um homem de estilo
moderado e menos latino, que fala bem o
italiano".
Segundo o Vatican Insider, os apoiadores do
arcebispo de São Paulo também imporiam a
nomeação do secretário de Estado, o segundo
posto na hierarquia do Vaticano. Caso essa
configuração seja realmente estabelecida, os
nomes mais cotados para o cargo seriam os
do cardeal italiano Mauro Piacenza, prefeito
da Congregação para o Clero, ou do cardeal
argentino Leonardo Sandri, prefeito da
Congregação para as Igrejas Orientais.
A ideia de escolher ao mesmo tempo o papa e
influenciar a escolha do secretário de Estado
já teria ocorrido no passado, em 1958,
durante o conclave que elegeu o cardeal
Angelo Roncalli como papa. Ao assumir o
trono e adotar o nome de João 23, ele teria
seguido a exigência de nomear o monsenhor
Domenico Tardini para o posto.

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