quarta-feira, 1 de maio de 2013

Confiança e estrelas fazem Corinthians x Boca deste ano ser mais desigual

Em julho de 2012, Corinthians e Boca entraram
em campo para uma final de Copa Libertadores
da América marcante, que encerraria uma
hegemonia recente do time argentino e uma
sina histórica do representante brasileiro. Hoje,
cerca de dez meses depois, os dois clubes se
reencontram na mesma Bombonera, mas em
situações completamente distintas. Enquanto os
argentinos somam problemas e preocupações,
os atuais campeões do mundo sorriem à toa
com suas estrelas e confiança de sobra. O
duelo de 2013 parece ser muito mais desigual
que o anterior.
Nesta quarta, quando as duas equipes
começarem a decidir a eliminatória válida pelas
oitavas da Copa Libertadores, nada vai separá-
las mais do que os respectivos momentos
psicológicos. Em meio a uma má fase histórica,
o Boca desafia seu retrospecto recente diante
de um time que abandonou seus traumas no
torneio e sonha em alcançar objetivos ainda
maiores que no último ano.
Em 2012, o Boca Juniors de Julio César Falcioni
já não era mais o bicho-papão que venceu
quatro títulos de Libertadores desde 2000, mas
assustava. Comandada por Riquelme, a equipe
vinha de vitórias contra Fluminense e
Universidad de Chile e contava com um
retrospecto invejável diante dos brasileiros. Em
12 confrontos eliminatórios, tinha saído ilesa
em dez oportunidades.
Para o Corinthians, a chance de quebrar o
trauma com a Libertadores estava aliado ao
medo de um novo revés marcante. Antes do
confronto se iniciar de fato, havia uma dúvida
muito grande sobre como Emerson, Romarinho
e companhia reagiriam à Bombonera lotada. O
que aconteceu daí em diante é história e só
contribui para o cenário atual.

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