Houve um tempo em que as emissoras de
televisão, aqui no Brasil tinham como função
obrigatória enviar roteiristas e diretores a
outros países, Estados Unidos de preferência,
para o aprimoramento desses profissionais. À
maioria era permitido visitar estúdios e
conferir de perto tudo o que havia de
novidade. Depois de certo tempo,
devidamente municiados, voltavam para cá.
E assim, muito do que acontecia lá fora era
repetido aqui, na mão grande. Sem
autorização. Um negócio descarado. Essa
farra só viria a ter um melhor controle com o
crescimento das empresas de conteúdo, como
Endemol e Fremantle entre elas, que passaram
a estabelecer parcerias no Brasil e monitorar
tudo. O "Big Brother" foi a linha divisória de
tudo, o antes e o depois.
Os direitos, até com as chegadas da TV paga e
Internet, passaram a ser mais respeitados.
Hoje, inclusive, existem as feiras
internacionais para o livre exercício do
comprar e vender formatos. As possibilidades
de êxito para as tentativas de plágio ou para
os que ainda insistem em passar por cima
disso, felizmente, estão bem próximas de
zero.
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